
Prepare-se para vender mais com a cesta de inverno
O inverno se aproxima e as temperaturas já começaram a cair no Sul e Sudeste do país. Este é o momento ideal para os supermercados ajustarem o mix de produtos e focarem na cesta de inverno, composta por itens como vinhos, queijos e massas.
Segundo Felipe Passarelli, Head de Inteligência de Mercado da Scanntech, “a demanda por itens da cesta de inverno cresce naturalmente nos meses mais frios, impulsionada pelas baixas temperaturas e pelas tradicionais festas juninas. Para maximizar as vendas, é essencial adotar estratégias que valorizem a sazonalidade e melhorem a experiência de compra.”
Temperaturas caem e o consumo cresce
Para impulsionar as vendas da cesta de inverno, Passarelli recomenda ações como promoções temáticas, kits sazonais, ambientação das gôndolas e comunicação visual atrativa. “Uma estratégia eficaz é o cross merchandising, posicionando produtos complementares próximos uns dos outros — como vinho ao lado de queijos ou doce de leite próximo ao pão de queijo —, facilitando a compra por impulso e aumentando a praticidade para o cliente”, afirma.
Campanhas digitais e degustações no ponto de venda também são dicas valiosas para elevar o engajamento e o ticket médio durante a estação.
Desempenho da cesta de inverno: números de 2024
De junho a agosto, comparando 2023 com 2024, os produtos da cesta registraram crescimento de 2 pontos percentuais em unidades vendidas e de 1,5 p.p. em faturamento. Enquanto o crescimento total das cestas foi de 1,1% em unidades e 6,6% em faturamento, a cesta de inverno avançou 3,1% e 8,1%, respectivamente.
“A cesta é formada pelos itens mais procurados nos meses frios, incluindo produtos típicos das festas juninas. Entre as categorias de maior destaque estão queijos, vinhos, massas frescas, pão de queijo e doce de leite — todos tradicionalmente associados ao frio e às festividades”, explica Passarelli.
O que compõe a cesta de inverno?
Entre os produtos analisados na pesquisa estão Cachaça, Caldo, Conhaque, Doce de leite, Fondue, Hidratante corporal, Massa refrigerada, Mel, Pão de queijo, Queijo, Sopa e creme, Vermute e Vinho.
As categorias com maior incremento em faturamento foram:
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Hidratante corporal: +20,2%
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Doce de leite: +17,2%
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Pão de queijo assado: +13,6%
Em unidades vendidas, destacaram-se:
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Doce de leite: +15,2%
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Pão de queijo congelado: +11,2%
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Hidratante corporal: +10,3%
Consumo: tendências e desafios
“O comportamento de consumo desses produtos tende a se manter relativamente estável, pois estão ligados a tradições consolidadas. Porém, tendências de mercado, mudanças no estilo de vida e novas preferências alimentares podem impulsionar variações”, analisa o executivo da Scanntech.
As oscilações climáticas também impactam o desempenho da cesta de inverno. Em 2024, o pico de faturamento ocorreu em julho, representando 3,7% das vendas do varejo. Por outro lado, março, pleno verão, registrou o menor índice: apenas 3%.
Perspectivas para o inverno de 2025
As previsões indicam temperaturas médias superiores à climatologia histórica, intercaladas por ondas de frio intenso. “Essas variações exigem estratégias flexíveis dos varejistas, tanto nas dinâmicas promocionais quanto na exposição dos produtos”, destaca Passarelli.
Em 2024, o inverno menos rigoroso já impactou as vendas de itens tradicionais da temporada que tiveram retração como Caldo que retraiu 7,3%, Sopas e cremes, 2,8% e Fondue, com uma queda expressiva de 11,2%.
Esses dados mostram que o consumidor ajusta suas compras conforme o clima, priorizando produtos adequados às variações de temperatura.
Prepare-se para aquecer as vendas!
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